Releitura Anita Malfatti

 Boa noite! Este é um trabalho para Educação Infantil com Anita Malfatti!

Objetivos

• Apresentar a história do artista  e ilustração da história com recorte e colagem
•  Análise da obra “Sanfoneiro” (integração com o projeto de festejos juninos da rede municipal de Vinhedo)
• Releitura da obra “Sanfoneiro” através da produção de maquete 

1ª Etapa

Contextualização – Para que este estudo fosse realizado, foi importante contextualizar quem foi Anita Malfatti. A história da artista foi contada pelo fantoche “Lola”, ferramenta utilizada como abordagem do teatro de bonecos dentro da sala de aula. As crianças conversam diretamente com a Lola. Foi também uma maneira de reconhecimento pelo som: as crianças percebiam quando o fantoche falava e quando a professora falava. Utilizamo-nos do livro “Anita Malfatti” da série “Crianças famosas”, da editora Callis. Após a história, fizemos a ilustração da história com recorte e colagem de revistas.  

 

2ª Etapa

Análise da obra – Como forma de integrar as aulas de artes aos projetos da rede, escolhemos a obra “Sanfoneiro” que retrata uma festa junina. As crianças deveriam identificar as cores utilizadas nas obras, o contexto da obra, os objetos que as auxiliaram a identificar o contexto (vestimentas, enfeites, linguagem corporal das personagens, etc) e as personagens. Fizemos ainda um levantamento das comidas mais conhecidas que pertenciam à festa junina e os movimentos de dança pertencentes à quadrilha.

3ª Etapa

Releitura da obra – Optamos pela maquete como expressão artística para releitura. Cada fase da educação infantil ficou responsável por uma etapa da construção:

Maternal II – As turmas de maternal II ficaram responsáveis pela feitura do chão de nossa festa e pela pintura de papelão utilizado para confecção de acessórios. Utilizamos como base, placa de isopor de 2 cm de largura, cola branca e areia.

Fase I – As turmas de fase I ficaram responsáveis pelos personagens da maquete e pelas bandeirinhas utilizadas.

Fase II – As turmas de fase II ficaram responsáveis pelos personagens da maquete e barracas da festa junina.

Heitor Villa-Lobos na Educação Infantil

Boa noite! Esta atividade é uma sugestão para trabalhar com a música na Educação Infantil, foi realizado em dois Centro de Educação Infantil da Rede Municipal de Vinhedo.

OBJETIVOS GERAIS

            Trabalhar as diversas linguagens da arte abordando artistas do movimento modernista brasileiro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Trabalhar questões referentes ao conteúdo musical e ao movimento: ritmo, tempo e pulso

·         Apresentar a história do artista através de um processo mnemônico e ilustração da história com giz de cera

·         Ampliação do repertório musical

·         Construção de instrumentos com sucata

·         Exploração de instrumentos musicais 

 

Nosso projeto foi desenvolvido em quatro etapas: 

1ª etapa – Responsável por contextualizar o tema. Buscamos entender quem foi Heitor Villa-Lobos, conhecer sua história, as primeiras influências e habilidades musicais. Após o término da história, fizemos a sua interpretação através do desenho utilizando giz de cera, lápis de cor e canetão.  

2ª etapa – A história de Heitor nos diz que ele gostava de imitar os sons. Escolhemos o som do trem, mencionado na história e construímos um chocalho com material reciclável. Primeiramente foi proposto para os alunos que brincássemos livremente com o chocalho, explorando as possibilidades sonoras, rítmicas e temporais. Num segundo momento, buscamos tocar o instrumento, organizadamente, e brincamos com os tempos um, dois, três e quatro de forma que as crianças tiveram que identificar o tempo tocado. Propusemos ainda, ritmos diferentes trabalhando com o movimento e a percussão corporal tocando com diversas partes do corpo como, por exemplo, cotovelo, barriga, quadril e etc. A exploração do corpo ganhou espaço no projeto, pois este é frequentemente deixado de lado e a criança cresce sem referências e noções corporais como o tamanho de seu corpo, a noção de frontalidade, lateralidade e posterior.

Num terceiro momento, partimos para um passeio pela escola imitando um trem e ainda brincando com os tempos explorados em sala. Fizemos variações de tempo, velocidade e movimento. O trem também é tema de uma de suas grandes composições o Trenzinho caipira.

3ª etapa – Nesta, apresentamos aos alunos a flauta, tambor, agogô, reco-reco, triângulo, pratos, guizo, côco e chocalhos. Primeiramente conversamos sobre cada instrumento dizendo-lhes seus nomes e mostrando seus respectivos sons. Num segundo momento, iniciamos a exploração dos sons destes instrumentos, livremente para em seguida, tocá-los de forma mais organizada, tentando colocar os tempos estudados anteriormente. Dividimos os alunos em grupos e fizemos uma “banda”, utilizamos um espaço da escola como palco; os alunos vivenciaram a questão de estar exposto, da cena. Cada grupo escolheu seus instrumentos conforme sua preferência e após a apresentação fizemos uma roda de discussão sobre qual instrumento cada criança mais gostou e por que.

4ª etapa – Para concluir este projeto, trouxemos para os alunos vídeos de versões contemporâneas de cantigas infantis compostas por Villa-Lobos, com o objetivo de ampliar o repertório cultural, apreciação musical e movimento. As cantigas utilizadas foram “Trenzinho caipira”, “A canoa virou”, “O cravo brigou com a rosa”, “Fui no tororó” e “Nesta rua, nesta rua”.

Conforme as músicas tocavam fizemos gestos que pudessem representar nossas sensações, brincamos ainda com os nomes em cantigas que permitiam como “A canoa virou”, por exemplo. Conversamos sobre as cantigas preferidas dos alunos e tocamos e cantamos as músicas em sala.

Terminada esta etapa, foi pedido para que os alunos desenhassem sua cantiga preferida utilizando giz de cera, lápis de cor e canetão. Uma das questões que surgiu por parte dos alunos foi “Como desenhar uma música?”, conversamos então, sobre como deveríamos desenhar a música escolhida. Algumas crianças disseram que poderiam desenhar a música pela letra, outras pelo gesto ou ainda pelas cenas dos vídeos. Ampliamos a discussão para a expressão dos sentimentos podendo desenhar como se sentiam ao ouvir aquela música, alguma cor ou ainda lembranças despertadas.